FESTIVAL DO RIO / CENTRO DE PESQUISADORES DO CINEMA BRASILEIRO
MESA DE PRESERVAÇÃO – com projeção de imagens raras que foram restauradas para realização do filme “RIO DA DÚVIDA”, de Joel Pizzini
Local: MAM – RJ / Data: 03 de novembro – sábado / Horário: 17h
Participantes:
Patrícia Civelli – Diretora da Memória Civelli Produções – Produtora do filme
Joel Pizzini – Cineasta – Diretor de “Rio da Dúvida”
Mario Cesar Cabral – Produtor e Roteirista
Mauro Domingues – Consultor Técnico para os materiais de arquivo do filme
Luis Abramo – Diretor de Fotografia do filme
Moderação: Marília Franco – Vice-Presidente do CPCB – Professora da USP/ECA
“RIO DA DÚVIDA” – UM GUARDIÃO DA MEMÓRIA
Entre todas as artes, o cinema talvez seja a que mais expressa a nossa herança cultural e a que permite assumir nossa identidade em todas as suas formas. Através dos filmes podemos, em tese, revisitar qualquer época, fato histórico ou momento importante do nosso passado como povo e como nação.
Dessa forma, preservar a nossa memória fílmica, além de ser um fator de soberania, é uma ação fundamental para se traçar a trajetória e conhecer a história da construção da identidade cultural brasileira.
Paralelamente, é cada vez maior a força dos documentários para realizar essa ação preservacionista, registrando fatos históricos, biografias e acontecimentos relevantes através de inúmeros filmes com imagens de arquivo. Esse é o caso de “Rio da Dúvida”, dirigido por Joel Pizzini e produzido pela Barra Filmes /Memória Civelli.
O filme tem raridades de mais de 100 anos e o maior acervo de imagens de arquivo etnográfico em nível de importância e antiguidade como “Rituais e Festas Bororo” (1917) – que foi recentemente considerado como o primeiro filme etnográfico do mundo – além de um sobrevoo da Baía de Guanabara, datado de 1900.
O incêndio recente do Museu Nacional tornou “Rio da Dúvida” ainda mais relevante, já que materiais do acervo perdido no sinistro estão registrados no documentário. Entre outros, a Expedição Roosevelt-Rondon, com fundamentos científicos, arquivos das linguagens indígenas, arcos, flechas e outros itens que estavam lá preservados por anos e que agora só poderão ser vistos no filme.
Com essa assertiva em mente, o Festival do Rio e o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB) farão nesta edição uma Mesa de Preservação que focará a importância do filme, não só para o cinema, mas também para a ciência, para a história e para nossa memória cultural.
Gostaria de saber onde encontro o documentário “O Rio da Dúvida” para assistir?